$100M Money Models - Resenha crítica - Alex Hormozi
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$100M Money Models - resenha crítica

$100M Money Models Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Marketing & Vendas

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 

Editora: Acquisition.com Publishing

Resenha crítica

Depois de $100M Offers, onde Alex Hormozi mostrou como criar propostas irresistíveis, este livro trata do passo seguinte: como garantir que o negócio tenha caixa para crescer de forma previsível. $100M Money Models foca na arquitetura financeira que sustenta o crescimento. Se o primeiro livro é sobre “o que vender”, este é sobre “como estruturar a receita para escalar”.

Hormozi parte de uma constatação simples: a maioria das empresas quebra não por falta de clientes, mas por problemas de fluxo de caixa. É comum gastar muito para adquirir leads e demorar meses para recuperar esse investimento. Enquanto isso, salários, impostos e fornecedores precisam ser pagos. Sem um modelo que gere dinheiro rápido e reinvestível, até boas ofertas morrem antes de maturar.

O autor apresenta o conceito de Money Model: uma sequência intencional de ofertas que maximiza o valor de cada cliente desde o primeiro contato. O objetivo é que cada novo comprador não apenas cubra seu custo de aquisição, mas também gere excedente para financiar a entrada de mais clientes. Em outras palavras, criar um ciclo de crescimento autossustentável.

Para profissionais de marketing e negócios, a lição é clara: sem um modelo financeiro bem desenhado, até estratégias criativas falham.

O Problema Silencioso: Falta de Caixa

Hormozi abre o livro com dados duros: 82% das pequenas empresas quebram por problemas de caixa. Não é falta de ideias, nem de vendas, mas incapacidade de equilibrar entradas e saídas. O faturamento pode até parecer bom, mas se o dinheiro demora a entrar enquanto as despesas são imediatas, o negócio entra em colapso.

Ele lembra que a renda média de um empreendedor nos EUA gira em torno de 48 mil dólares por ano, valor inferior ao salário de muitos empregos formais. Ou seja: muitos empresários constroem empresas que mal sustentam sua própria sobrevivência.

O ponto é que a maioria cria ofertas que só trazem retorno a longo prazo. No curto prazo, precisam financiar tudo com crédito, empréstimos ou capital pessoal. É um risco alto e insustentável.

Para profissionais de marketing, esse alerta é essencial. Um funil que gera leads mas não gera caixa rápido é um funil defeituoso. O custo de aquisição precisa ser pago logo no início da jornada do cliente. Sem isso, cada venda é uma aposta que consome mais do que gera.

Hormozi define: sem caixa positivo, não há escala. A prioridade é criar um modelo que resolva esse gargalo desde o primeiro dia.

O Antídoto: O Money Model

O Money Model é a estrutura que garante fluxo de caixa positivo desde a primeira venda. Não se trata apenas de ter um produto lucrativo, mas de organizar ofertas em sequência para que cada cliente financie sua própria aquisição.

Hormozi propõe uma fórmula prática: lucro bruto em 30 dias ≥ 2 × (CAC + COGS). Em outras palavras, em até 30 dias, o cliente precisa gerar pelo menos o dobro do custo de aquisição e de entrega. Assim, sobra caixa para reinvestir em anúncios, equipe e crescimento.

A diferença é crucial: negócios comuns gastam hoje e esperam meses para recuperar. Negócios com Money Model reinvestem no mesmo mês, acelerando expansão.

Isso muda a forma como profissionais de marketing pensam campanhas. Não basta medir ROAS em 90 dias ou LTV em anos. É preciso medir ROI imediato. Se cada ciclo inicial paga por si, a empresa nunca fica sem caixa.

Hormozi mostra que essa lógica foi o que sustentou a Gym Launch e depois outros negócios multimilionários: clientes financiando clientes, sem necessidade de capital externo.

Para quem trabalha com growth, o recado é claro: construa ofertas que paguem sua própria aquisição em até 30 dias.

As Quatro Alavancas de Monetização

O modelo de Hormozi se apoia em quatro tipos de ofertas que, combinadas, formam a máquina de dinheiro:

  • Attraction Offers — Ofertas de atração. São a porta de entrada, desenhadas para reduzir barreiras e gerar confiança inicial. Podem ser gratuitas, de baixo custo ou com promessa agressiva, mas sempre com mecanismo para gerar caixa.
  • Upsell Offers — Vendas adicionais logo após a primeira transação. O cliente já está no modo de compra e aberto a gastar mais. O objetivo é aumentar o ticket médio rapidamente.
  • Downsell Offers — Alternativas mais baratas para quem recusa o upsell. Assim, evita-se perder o cliente de vez.
  • Continuity Offers — Modelos de assinatura ou recorrência. São os que garantem receita previsível e estabilidade a longo prazo.

A chave não está em usar apenas uma dessas alavancas, mas em encadeá-las. A Attraction Offer cobre o CAC, o Upsell multiplica lucro, o Downsell salva recusas e a Continuity cria base de receita estável.

Essa sequência transforma clientes em ativos financeiros recorrentes, tornando o negócio escalável e menos vulnerável a crises de caixa.

Attraction Offers: O Ingressa-Cliente

As Attraction Offers são a porta de entrada para o funil. Seu objetivo é converter desconhecidos em clientes pagantes de forma rápida e estratégica. Diferente de “isca grátis”, aqui o foco é gerar caixa inicial.

Hormozi cita formatos como:

  • Win Your Money Back: o cliente paga e pode recuperar se atingir a meta.
  • Ofertas freemium com upsell imediato.
  • Produtos de entrada com bônus atrativos.

O segredo é que a Attraction Offer não deve dar prejuízo. Ao contrário, precisa pagar o custo de aquisição e ainda gerar sobra para reinvestir. Por isso, a narrativa deve ser irresistível, mas com margem embutida.

Um paralelo no marketing digital seria oferecer um workshop pago de baixo valor com forte promessa de resultado. O objetivo não é o lucro do workshop, mas gerar caixa para reinvestir em tráfego e levar o cliente ao próximo degrau do funil.

Empresas que usam apenas iscas gratuitas e dependem do cliente converter meses depois estão se arriscando. Sem caixa rápido, a operação fica vulnerável. A Attraction Offer é o mecanismo que dá fôlego imediato ao negócio.

Upsell Offers: Maximização Imediata

Depois que o cliente compra uma Attraction Offer, ele entra em “modo de compra”. Nesse momento, sua predisposição para gastar mais é muito maior. É aqui que entram os Upsell Offers.

O princípio é simples: oferecer o próximo passo lógico. Pode ser uma versão premium do produto, um pacote complementar, serviços adicionais ou acesso mais rápido. O importante é que seja natural, percebido como benefício imediato.

Hormozi enfatiza que grande parte do lucro vem do upsell. Muitas vezes, o produto inicial apenas paga os custos, mas o verdadeiro ganho aparece na venda subsequente. É como no McDonald’s: o sanduíche paga as contas, mas as batatas fritas e o refrigerante aumentam o ticket médio e as margens.

Para marketing, a lição é clara: não termine a venda na primeira transação. Estruture uma oferta de upsell que aumente o valor percebido e gere lucro instantâneo. Isso muda a equação financeira do funil.

Empresas que dominam upsell conseguem investir mais em aquisição, já que sabem que o cliente vale mais logo no primeiro mês. É assim que se vence em mercados competitivos.

Downsell Offers: Recuperando o “Não”

Nem todos os clientes aceitam o upsell. Muitos rejeitam a oferta por preço ou timing. A pior decisão seria deixá-los sair sem nada. É para isso que existe o Downsell Offer.

A lógica é simples: oferecer uma versão mais enxuta, mais barata ou com menos recursos. O objetivo não é maximizar lucro, mas salvar a transação. Melhor um cliente pagando menos do que nenhum cliente.

Hormozi lembra que esse mecanismo aumenta drasticamente a eficiência do funil. Sem downsell, cada “não” é perda total. Com ele, muitos “nãos” se transformam em faturamento adicional.

Exemplo: em uma consultoria de marketing, o upsell pode ser um programa completo de seis meses. Se o cliente recusar, o downsell pode ser uma versão de três meses ou apenas auditoria inicial. Isso preserva receita e mantém o relacionamento ativo.

Para profissionais de marketing, esse insight é poderoso. Muitas vezes, basta oferecer um degrau intermediário para recuperar clientes que seriam descartados. O downsell é a válvula que impede vazamento de caixa ao longo do funil.

Continuity Offers: Receita Recorrente

O último estágio do modelo é garantir previsibilidade. Continuity Offers são programas de assinatura, comunidades pagas, contratos de longo prazo ou serviços de manutenção. Eles convertem vendas pontuais em receita recorrente.

Hormozi mostra que foi ao adicionar continuidade que seus negócios dispararam. Na Gym Launch, por exemplo, após vender programas iniciais, ele criou contratos de suporte recorrente. Isso transformou meses bons em receita estável, reduzindo a dependência de lançamentos.

Para negócios digitais, pode ser uma assinatura de software, grupo premium ou manutenção mensal. Para negócios físicos, pode ser clube de vantagens ou plano anual. O importante é que o cliente perceba valor contínuo e que a cobrança seja automática.

Para profissionais de negócios, essa é a chave da escala. Um funil baseado só em vendas únicas exige aquisição constante. Com continuidade, cada cliente vira um ativo que gera receita por meses ou anos.

A lógica é: atraia, maximize com upsell, recupere com downsell e estabilize com continuidade. É isso que sustenta um negócio milionário.

Modelo em Ação: Casos Reais

Hormozi compartilha exemplos práticos da aplicação do modelo:

  • Gym Launch: usou Attraction Offers agressivas (“perca peso ou seu dinheiro de volta”), que pagavam CAC, e escalou rapidamente com upsells.
  • Prestige Labs: empresa de suplementos criada como upsell direto para donos de academia. Em poucos meses, cresceu de US$ 270 mil para US$ 1,6 milhão mensais.
  • Skool: plataforma que usou uma Attraction Offer baseada em competição e depois empacotou continuidade em assinaturas. Cresceu de 1 milhão para 15 milhões de usuários.
  • Lançamento do próprio livro: Hormozi aplicou o modelo no lançamento de $100M Leads. Criou evento gratuito, upsell VIP, downsell digital e pré-venda com aumento de preço progressivo. Resultado: mais de US$ 6,5 milhões em vendas antes mesmo do lançamento.
     

Esses casos mostram que o modelo não é teoria, mas prática replicável. Para marketing, a lição é clara: qualquer campanha pode ser redesenhada para gerar caixa imediato, maximizar valor e criar receita recorrente.

Notas Finais

$100M Money Models mostra que o maior erro dos negócios é confiar apenas em produto e tráfego. Sem um modelo de monetização inteligente, tudo desmorona. A grande virada está em organizar as ofertas em sequência: atração, upsell, downsell e continuidade.

Para profissionais de marketing e negócios, o livro é um alerta contra métricas de vaidade. Não basta gerar leads ou faturamento bruto; é preciso garantir fluxo de caixa positivo no curto prazo. A métrica real é: o cliente paga por si em até 30 dias? Se não, o modelo está errado.

O poder do Money Model é dar fôlego e previsibilidade. Ele transforma cada cliente em fonte de expansão, cria estabilidade e reduz dependência de capital externo.

A mensagem final de Hormozi: empresas não quebram por falta de vendas, mas por falta de caixa. O modelo certo resolve isso e abre caminho para crescimento ilimitado.

Dica do 12min

Para aplicar no seu negócio, siga estes passos:

  • Desenhe sua Attraction Offer: algo irresistível, que paga o CAC no primeiro mês.
  • Estruture um Upsell imediato: o próximo passo natural para aumentar o ticket médio.
  • Crie um Downsell: uma opção mais acessível para quem recusa.
  • Implemente Continuity: assinaturas, contratos ou manutenção.
  • Teste a fórmula: lucro bruto em 30 dias ≥ 2 × (CAC + COGS).
  • Reinvista o excedente: cada cliente precisa financiar o próximo.

Se cada cliente novo paga pela própria aquisição e ainda gera lucro imediato, você construiu um negócio à prova de crises.

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